terça-feira, 22 de maio de 2018

XIII Festival Internacional da Máscara Ibérica - parte I

Este ano regressei aos jardins da praça do Império, em Belém para registar as atividades do FIMI. Estive durante o dia 18 e 19 e este ano os desenhos acabaram por ser um bocadinho diferentes pois não fui com a mesma energia, por isso no primeiro dia dediquei-me a coisas mais estáticas em vez de percorrer o recinto atrás dos animadores.

Parei no stand do Sr. António Alves, que desde que se reformou dedica-se a fazer os caretos tradicionais das festas dos rapazes da aldeia de Varge, no distrito de Bragança. São máscaras fantásticas que resultam do seu imaginário, todas diferentes e originais! As mais bonitas são em madeira, de pedaços de troncos com raízes e ramos que se transformam em cornos, cobras e deformações que as fazem assustadoras! As mais requisitadas pelos foliões são de chapa pois são mais leves para usar, mas também as há de cortiça e de "escrinho", feita em palha de centeio e de silva (mais escura). Esta última da aldeia de Baçal, arte que agora perpetua depois da única pessoa que as fazia ter falecido.
É dos poucos artesãos que se dedica a perpetuar esta arte, que como sempre fica ameaçada se ninguém por ela se apaixonar :)



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